CUIABÁ
ALTA COMPLEXIDADE

Hospital Central terá gestão do Einstein e atendimento 100% SUS

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O Governo de Mato Grosso oficializou nesta terça-feira (22) um novo marco para a saúde pública estadual: a assinatura do contrato com o Hospital Israelita Albert Einstein para administrar o aguardado Hospital Central de Cuiabá. A solenidade, realizada no Palácio Paiaguás, selou a parceria que promete transformar o atendimento de alta complexidade no estado.

Com inauguração prevista para setembro de 2025, o Hospital Central funcionará 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e contará com 287 leitos, sendo 60 de UTI. A estrutura moderna e ampliada ocupa 32 mil m² e foi planejada para atender a uma demanda reprimida de décadas na capital.

“Estamos trazendo uma gestão que é referência nacional e internacional. Essa é uma entrega que honra a saúde pública de Mato Grosso”, declarou o governador Mauro Mendes durante a cerimônia.

A parceria com o Einstein não é inédita: a instituição já gerencia outras unidades públicas no Brasil. Em Mato Grosso, a meta é garantir qualidade, eficiência e controle de gastos. Segundo estimativas do governo, a economia pode chegar a R$ 46 milhões por ano com a nova gestão.

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O contrato firmado envolve um investimento mensal de R$ 34 milhões, com abrangência de especialidades como cardiologia, neurologia, pediatria, ortopedia e até cirurgia robótica. Em sua segunda fase, o hospital também poderá realizar transplantes de órgãos como rim e fígado.

Gilberto Figueiredo, secretário estadual de Saúde, pontuou que a entrega do Hospital Central é “a realização de um sonho que começou há mais de 30 anos, com a retomada das obras em 2021 e agora com a garantia de uma gestão altamente qualificada”.

A presença da Defensoria Pública do Estado no ato de assinatura também reforçou o compromisso com a população mais vulnerável. A defensora-geral Luziane Castro destacou que a medida vai além da ampliação da estrutura: “É um passo concreto para reduzir a judicialização da saúde e garantir direitos de forma direta e eficiente”.

Apesar do apoio da maioria da Assembleia Legislativa, a iniciativa enfrentou críticas da oposição, que questiona o modelo de gestão por organizações sociais. Ainda assim, o governo defende que o foco deve estar na qualidade da entrega e no atendimento ao cidadão.

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Com capacidade para realizar cerca de 6.500 cirurgias por ano, além de milhares de exames e consultas mensais, o Hospital Central deverá se tornar um dos principais polos de referência em saúde pública do Centro-Oeste.

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